Viagem Liberal: Cozumel

Não tínhamos planos para descer do navio quando ele atracou na ilha mexicana de Cozumel. As opções de passeio oferecidas pelo cruzeiro era um day pass num beach club com tudo incluso por 200 dólares o casal. Se dentro do navio a gente já tem tudo incluso por 0 dólares (visto que já pagamos o cruzeiro) não vimos sentido em fazer esse passeio.

Nos juntamos com mais uns 15 casais brasileiros e decidimos todos juntos ir a um outro beach club, que faria a mesma coisa pela metade do preço. Mas quando descemos do navio descobrimos que o club que queríamos ir estava fechado, reservado somente para viajantes de outro navio. E agora?

— Vamos alugar um carro e sair visitando as praias.

Foi a ideia que todos curtiram. O problema era encontrar carro para mais de 20 pessoas! Anda pra cá, anda pra lá… metade do grupo decidiu pegar um taxi e ficar em uma praia qualquer enquanto a outra metade decidiu alugar jipes para desbravar a ilha. Nós estávamos na segunda metade e seguimos o Alex, nosso locador, até o local onde estavam os 4 jipes alugados.

Chegou um, dois, três… e o quarto jipe não chegava. Nem preciso dizer que as condições dos jipes não era das melhores, aliás, quando chegou o quarto jipe, descobrimos que nem jipe era: tratava-se de um corsa conversível! kkkkkkk! Um dos jipes andava torto, outro andava caindo e o falso jipe nem andava. Sério, gente! Paramos pra abastecer e o carrinho não queria mais funcionar… pensa!

Mas como a gente estava lá pra se divertir, fomos driblando esses problemas. Primeiro todas as meninas tiraram a saída de banho, pois o sol estava muito quente e não queríamos ficar com marcas de camiseta. Imagina 4 jipes com 8 mulheres do swing, todas em pé na parte de trás e de fio dental andando pela cidade!

Nunca na minha vida eu passei por uma experiência como essa! Todas as pessoas faziam fiu-fiu, literalmente. A gente até desconfiou que assobiar um fiu-fiu é ensinado nas escolas em Cozumel porque todos os homens sabiam fazer fiu-fiu, bem forte e alto. Até o policial! Dava pra ouvir um côro de fiu-fiu, em alto e bom som pelas ruas onde passamos. Incrível!!

Pegamos a estrada e nossa primeira parada foi num restaurante pé na areia que permitia topless. Aliás, quem fizesse topless ganhava um shot de tequila. E nem precisava disso pra empolgar as mulheres swingueiras, vamos combinar, né?

O duro é que começou a parar gente na estrada pra tirar foto da gente de topless, e os outros clientes do restaurante também começaram a apontar as câmeras do celular pra fazer fotos dos nossos peitos. Aí, os meninos, inteligentemente, abaixaram as sungas: já que querem fazer fotos, que façam agora! E não é que teve uma gordinha que fez mesmo foto do bumbum dos meninos!? kkkkkkkkk!

A fome apertou e decidimos procurar um restaurante maior pra comer. Subimos nos jipes, mas antes de ir embora, fizemos algumas fotos das bundas das meninas. E o Marcio ainda pediu pra que um dos meninos que estava por ali fosse perto de nós pra fazer foto também. Pensa num cara feliz!!!

Seguimos pela estrada contemplando as belezas naturais, parando vez ou outra pra tirar mais fotos da galera sem roupa. Ah, liberdade…! E quando chegamos no restaurante, os funcionários começaram a perguntar se nós éramos candidatas a Miss Bumbum, porque acho que nunca tinham visto tanta bunda bonita de fora!! kkkkkkkk!

O almoço foi delicioso, e como gorjeta, cada esposa deu um selinho no rapaz que serviu nossa mesa. Subimos no jipe e já era hora de voltar pro navio. No caminho de volta pausa pra entrar um pouco no mar e dar uma rapidinha na beira da estrada, além de fazer mais fotinhos com os brasileiros loucos.

E na estrada, mais surpresas: a polícia parou dois dos nossos jipinhos e ficou caçando coisa pra tirar uma graninha dos visitantes.

— O carro tá ruim

— É da locadora.

— Vocês tem habilitação?

— Sim, está aqui.

— Pisa no freio.

— Pisei, tá ok.

— Sopra o bafômetro

Xi… fudeu!

O primeiro motorista soprou e deu negativo. Uhuuuuu!!! Foi uma comemoração geral, tipo gol do Brasil!! O segundo motorista soprou e deu 0,7. FUDEU! Acharam algo pra ficar embaçando, daí só restava pagar logo a propina pros caras pra seguir adiante. Propina paga, toca o barco!

Na hora de devolver os jipes mais transtorno típico de mexicano engraçadinho. Vieram dizendo que nós não abastecemos os carros, cobrando um valor extra. Valor extra pra um jipe que anda torto, outro que anda caindo aos pedaços e outro que nem jipe era! Ahahahahahaha!! Pegamos nossos documentos e tchau Cozumel!

Na volta pro navio a natureza ainda nos premiou com um belíssimo por-de-sol, digno de fechar um dia animadíssimo. Valeu? E muito! Se voltasse faria tudo de novo!!

 

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1 Comentário
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McFarlane87
6 anos atrás

O cara na foto com tantas rabas juntas kkkkkkkkkkkk

Muito legal o relato, mostrou que não é só aqui no Brasil que tem gambiarras e gente que quer se dar bem. Fora isso, sensacional!