4 Dificuldades pra Superar no Swing

Quando a gente começou no swing, achávamos que seria festa o tempo todo, que só encontraríamos pessoas do bem e que o sexo seria a coisa mais gostosa do mundo, sempre. Depois de levar muito bolo, de passar horas em busca de um casal legal e de ter noites de sexo horrorosas, entendemos que o swing não seria como pensávamos – pelo menos não o tempo todo.

Apesar disso, essas não foram as maiores dificuldades que encontramos no swing – porque vamos combinar que gente chata a gente ignora, sexo ruim a gente releva e festa o tempo todo cansa demais (né?). São coisinhas que enchem o saco mas não são, necessariamente, tão complicadas de superar a ponto de fazer os casais desistirem do swing. Sim, caros leitores, temos encontrado nessa vida, casais legais – reais e do bem – que desistem da vida liberal assim, do nada.

Mas como nada acontece assim, do nada, fiquei pensando em coisas que o casal pode encontrar pela frente que, mais cedo ou mais tarde, os fazem desistir do swing. São obstáculos que nós tivemos que superar pra chegar onde estamos hoje e que foram os mais difíceis de superar, na nossa opinião.

Sair da Fantasia

Não que seja ruim ficar fantasiando, mas chega uma hora que a fantasia precisa virar realidade. É praticamente uma necessidade, que, se demora muito pra acontecer, leva o casal a pensar que o swing não passa de uma fantasia que jamais vai acontecer. Lembro que a gente passava horas com o computador em cima da cama, em busca de casais pra bater um papo bem quente na esperança de virar realidade. Fala com um, fala com outro, a coisa não sai daquele papinho de sexo virtual… o tempo passa, a gente se cansa e vai dormir sem ter realizado nada, continuamos no sonho. Chegamos a pensar que certas fantasias só são boas na fantasia mesmo… kkkkkkkkk… e que nunca estaríamos dentro do swing. Não é fácil sair da fantasia porque não depende só do casal. Além da coragem pra ir até uma casa de swing, é preciso encontrar um casal bacana pra que a fantasia vire realidade e isso, meus caros, é difícil mesmo.

Fazer Amigos

Assim como o esquema da fantasia, chega uma hora no swing que o casal precisa de mais do que sexo. Transar, dar tchau e voltar pra vida como se nada tivesse acontecido só funciona até um certo ponto pra quem quer levar o swing como um estilo de vida. Chega uma hora que a gente não quer mais ficar sozinho na balada, na festa ou na casa de swing; mas e aí, em quem confiar? A gente não sai abrindo a porta de casa pra qualquer um, também não sai falando o que faz e como vive pra todo mundo. É preciso encontrar alguém que, além de confiável, tenha coisas em comum com a gente – só assim vira amizade – e claro, isso parece ser uma missão impossível. Tão impossível a ponto de esfriar alguns casais fazendo-os desistir do swing.

Continuar no Swing

Uma das coisas mais difíceis é continuar na prática do swing, principalmente praqueles casais que já entram com tudo: trocam logo na primeira vez ou saem todos os dias com alguém, por exemplo. Em menos de um ano, casais muito entusiasmados com o swing, acabam desistindo e partem em busca de outros “desafios”. Talvez porque o swing vira rotina nesse caso, ou porque não levavam o swing como um estilo de vida, e aí, quando deixa de ser novidade pro casal, deixa de ter sentido na vida deles. Num mundo onde as coisas mudam muito rápido, não parece legal ficar estagnado numa única ideia, né? Faça o teste: 10 meses sem ir numa casa de swing são suficientes pra que você não reconheça mais ninguém quando voltar. Alguns diminuem o ritmo, outros dão uma pausa no swing e outros saem totalmente.

Ficar Casado

Porque nem o swing, nem filhos, nem parentes e tampouco viagens, são, por si só, suficientes pra fazer um casamento durar. Quem sai em busca dessas coisas como uma saída pro casamento que está ruim pode encontrar o divórcio lá no fim. Porque ficar casado não depende dos outros, nem de coisas: o próprio casal é o único responsável por manter-se casado, ninguém mais.

Não estou dizendo que isso ou aquilo é bom ou ruim, são apenas reflexões de conversa de bar (kkkkkk). Quem vai decidir se é bom ou ruim é você, leitor. A vida não é um mar de rosas, nem mesmo no swing. Entrar nesse meio achando que será festa o tempo todo, que só vai ter pessoas do bem e que o sexo será sempre delicioso é bobagem. Entre no swing sabendo que ele será uma parte da sua vida, que haverá momentos bons e ruins e que o sexo poderá ser incrível (pra bom ou pra ruim); assim você aproveita por mais tempo dessa vida liberal.

Beijosssssssssss

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4 Comentários
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Juarez Augusto de Souza
6 anos atrás

Muito bem colocado esta questão, pois, vivenciamos muitas destas situações e dificuldades do meio. Ser leitor habitual deste blog enriquece nossos conhecimentos e nos faz ter um entendimento mais claro deste mundo. Parabéns!
Ksalchocolate3

Il e Elle
6 anos atrás

O que seria o casal que não é de bem?